
Acordei no meio da noite, ainda sonolento. Lá fora chovia fortemente, os ventos derrubavam as pitangas do vizinho, que estavam vermelhas de maduras. Aqui dentro também chovia fortemente. Queria voltar a dormir,mas algo me impedia. A janela da sala estava batendo sem rumo, como se pedindo para ser fechada. Sozinho naquela noite, meio singular, tentando voltar ao que me parecia estar bom, o sono me consumia, mas eu não podia dormir. A janela já estava fechada, o vento já tinha parado assim como a chuva. Mas meu coração não
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